Alvo de um protesto na semana passada, a construtora MRV Engenharia se comprometeu a compensar as perdas dos clientes e entregar o quanto antes unidades habitacionais com entregas atrasadas. Alguns clientes aguardam desde 2010 o recebimento dos imóveis. Por meio de nota, a empresa enfatizou a realização de reuniões com o Procon/RN para fechar acordos com os clientes, e reafirmou que vem trabalhando para resolver as pendências relacionadas do residencial Veleiros e o Nimbus Residence Club, os dois casos com atrasos mais graves.
De acordo com a MRV, as propostas incluem compensações no pagamento de aluguel, e a taxa de evolução de obra, que é paga pelos clientes com contrato de financiamento assinado junto à Caixa Econômica Federal. "As propostas foram e continuam a ser apresentadas aos clientes, analisando a condição de cada contrato" diz a nota. A construtora afirma ainda a realização de vários acordos. No entanto, o coordenador geral do Procon/RN, Araken Farias, tem uma informação diferente sobre os acordos:"Foram realizados três, dos quais dois não foram totalmente cumpridos".
A MRV informou que a obra do residencial Veleiros está concluída aguardando inspeções da prefeitura e Corpo de Bombeiros para emissão do Habite-se, documento necessário para a liberação do imóvel. Já no Nimbus Residence, a finalização da primeira etapa da obra, que engloba duas das sete unidades do complexo residencial, é prometida para 30 de maio. O coordenador geral do Procon/RN lembra que dois prazos feitos anteriormente foram descumpridos pela construtora, fora o cronograma inicial, que no caso do Nimbus, estabelecia a entrega de algumas unidades ainda em 2010.
Araken Farias explica que além do descumprimento dos acordos, a construtora quer impor condições. "Eles querem que os clientes abram mão de qualquer direito adquirido em juízo", diz. A expectativa do coordenador geral do Procon/RN é que na próxima semana comecem a sair as primeiras decisões da Justiça relacionadas ao embate de clientes com a MRV Engenharia. Até o momento, maisde 100 audiências foram realizadas com consumidores insatisfeitos com o serviço da construtora.
A construtora exalta que os imóveis dos dois empreendimentos mais reclamados estão mais valorizados desde o lançamento. "Além disto, de acordo com nossa avaliação de mercado, os imóveis dos residenciais Veleiros e Nimbus tiveram uma valorização média de até 58% da data do lançamento até agora", continua a nota. Outros empreendimentos da MRV, como Nautilus, Barcas e Jangadas têm suas entregas prometidas para os próximos meses.
Financiamento
O caso dos clientes que optaram pelo financiamento através da Caixa Econômica vem preocupando os consumidores. O problema é que a CEF só libera a averbação dos imóveis quando todo o complexo residencial estiver entregue. Como o Nimbus está sendo liberado em etapas, pessoas que receberem as unidades continuarão pagando a taxa de evolução de obra até a entrega total do empreendimento.
O publicitário Gustavo Ribeiro, que encabeça o movimento de pessoas prejudicadas com os atrasos, informa que uma reunião está agendada com o banco para tentar algumas soluções. "Estamos pedindo o fracionamento dessa averbação", explica Gustavo Ribeiro.
De acordo com a MRV, as propostas incluem compensações no pagamento de aluguel, e a taxa de evolução de obra, que é paga pelos clientes com contrato de financiamento assinado junto à Caixa Econômica Federal. "As propostas foram e continuam a ser apresentadas aos clientes, analisando a condição de cada contrato" diz a nota. A construtora afirma ainda a realização de vários acordos. No entanto, o coordenador geral do Procon/RN, Araken Farias, tem uma informação diferente sobre os acordos:"Foram realizados três, dos quais dois não foram totalmente cumpridos".
A MRV informou que a obra do residencial Veleiros está concluída aguardando inspeções da prefeitura e Corpo de Bombeiros para emissão do Habite-se, documento necessário para a liberação do imóvel. Já no Nimbus Residence, a finalização da primeira etapa da obra, que engloba duas das sete unidades do complexo residencial, é prometida para 30 de maio. O coordenador geral do Procon/RN lembra que dois prazos feitos anteriormente foram descumpridos pela construtora, fora o cronograma inicial, que no caso do Nimbus, estabelecia a entrega de algumas unidades ainda em 2010.
Araken Farias explica que além do descumprimento dos acordos, a construtora quer impor condições. "Eles querem que os clientes abram mão de qualquer direito adquirido em juízo", diz. A expectativa do coordenador geral do Procon/RN é que na próxima semana comecem a sair as primeiras decisões da Justiça relacionadas ao embate de clientes com a MRV Engenharia. Até o momento, maisde 100 audiências foram realizadas com consumidores insatisfeitos com o serviço da construtora.
A construtora exalta que os imóveis dos dois empreendimentos mais reclamados estão mais valorizados desde o lançamento. "Além disto, de acordo com nossa avaliação de mercado, os imóveis dos residenciais Veleiros e Nimbus tiveram uma valorização média de até 58% da data do lançamento até agora", continua a nota. Outros empreendimentos da MRV, como Nautilus, Barcas e Jangadas têm suas entregas prometidas para os próximos meses.
Financiamento
O caso dos clientes que optaram pelo financiamento através da Caixa Econômica vem preocupando os consumidores. O problema é que a CEF só libera a averbação dos imóveis quando todo o complexo residencial estiver entregue. Como o Nimbus está sendo liberado em etapas, pessoas que receberem as unidades continuarão pagando a taxa de evolução de obra até a entrega total do empreendimento.
O publicitário Gustavo Ribeiro, que encabeça o movimento de pessoas prejudicadas com os atrasos, informa que uma reunião está agendada com o banco para tentar algumas soluções. "Estamos pedindo o fracionamento dessa averbação", explica Gustavo Ribeiro.
Fonte: DN Online
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